sexta-feira, 27 de novembro de 2009
RUN LOUCOS, RUN!
Vocês podem pensar que isso não é normal mas, todos o fazem nesta mesma aula. Menos os desprovidos de pernas e os que já dormiram em sala. Esses ai ficam.
Então fui a cantina comer algo morto, porém quente e lá estavam alguns da minha sala executando a mesma tarefa que eu. Nada. Pedi uma salgado:
-Não temos este.
-Me dá um Joelho de Porco então.
-Acabou.
-Tem pepino?
-Tem.
-Então enfia no cú e faz uma porra de pizza!
-É pra já.
Não entendi o sarcasmo, mas aceitaria a pizza, mesmo zuada. Volto aos amigos, sentados todos numa mesa, comendo nada e falando muito. Comportamento natural dos falastrões. Fiquei ali e mandei um oi com um sorriso amarelo, porém simpático.
Cheguei para falar merda e assim que consegui, ou vi a seguinte frase:
-Po, tem um sítio legal lá na casa do meu tio. Maneiro. E tem uma cachoeira lá no topo do vale, dentro de uma fazenda. E pode entrar.
Interlúdio: Hum, que belo assunto para comentar após sair de sala com a exímia cara-de-eucalipto.
-É maneiro! Lugar legalzinho. Só tem que passar por uma galerinha mal encarada que dá tiros de sal em quem passar.
Porra! Tiros de Sal!? Aonde deve ser isso?
-E lá a cahoeira é boa.
Tive surtos de tosse por causa do ketchup na pizza. Ele vinha com pimenta extra carcamano. E lá estava eu. Todos a me olhar e eu, tinha apenas um singelo garfo de plástico para amedrontar que me desafiasse. Que merda.
Continua se eu quiser.
terça-feira, 10 de novembro de 2009
E não se esqueça de respirar fundo
Eu sou um Relâmpago. Tenho certeza disso. Talvez porque eu tenha me acumulado muito nesses últimos tempos. Um relâmpago nada mais é do que o excesso de energia. Ele surge do encontro das nuvens com o ponto mais próximo do solo. Ases vezes surgem do encontro de duas nuvens, o que não é nada difícil de acontecer. E quando surge um desses, fique longe. Tudo pode acontecer.
Um relâmpago é uma anomalia da natureza. Um excesso descarregado em um curto prazo de tempo. Sem pensar, nem se conter mais. E acho que sou um deles. Contenho-me ao máximo para não produzir minhas cargas negativas
Já ouvi dizer que os fracos não têm vez. E tenho como verdade que o forte não nasce em árvore. O forte nada mais é do que um fraco que se difere dos demais. Aquele que se faz diferente. E sabendo disso, vejo que a resposta para alguns dos assuntos está após as linhas, aquelas que definimos como limites. E a verdade? Como alcançaremos tal informação? Essa pergunta ecoa como parte do meu espírito. E penso da seguinte forma:
As barreiras existem em nossas virtudes. Elas sempre definiram o extremo da virtude ao qual delineia, separando o que se segue, sem machucar, do que prejudica. E é ai que mora o problema. Se para alcançar a resposta nós devemos romper uma virtude e isso requerer sacrifício, não há pessoa que vai aceitar o velho provérbio de dar para receber. E é por isso que eu me comporto como um raio. Não há tempo, velocidade, cor, luz. Há apenas a minha intenção, meu querer. Meu empenho se torna sublime, superior, viril. Desprendo-me dos níveis de segurança. Da vida, da morte, do amor e da tristeza. Quase uma fúria, se não fosse meu auto controle, me mantendo nos trilhos do querer. E quebro todas as barreiras, causo a ruptura. No rugido do leão mora a soberania. Um momento, um rugido, uma afirmação. Sem receio, preocupação, dor ou dúvida.
O Relâmpago serpenteia por um caminho único. Passeia pelos céus, vê as estrelas e olha pra terra. Como uma dança, onde ele brilha no escuro e traça seu próprio rumo. Sem remorso, sem volta.
As qualidades de um ser energético levam a uma vida de extremos, como os pólos. Ele serpenteia e viaja do céu ao inferno. E o caminho de sua vida, extremista. Se surge um clarão que desce dos céus, sem nada a se prender, e do nada vem a explodir, de muito longe se ouvirá o seu barulho. Fica então a marca do encontro com a terra e o silêncio que precedeu o estrondo.
domingo, 8 de novembro de 2009
Perguntas que ecoam
Afinal, esse Web log é o maximizando idéias, e não o exploitando idéias. Por isso escreverei sobre algo que ouvi e pensei no final de semana. Mulheres. Mas pra escrever de mulheres e casos, preciso de um bom som. Existe alguma musica boa, mas para não perder o Feeling da conversa, lanço mão de Alice in Chains - No excuses. Um colega me disse hoje: "Minhas idéias são únicas. Eu sou unico".
Talvez falar essas palavras a uns 90 anos atrás seria um tanto quanto mais original.
Tenho dúvidas por conhecer a pessoa certa. E vejo que meus amigos tem a visão muito próxima da minha. Ou parecida. Talvez mais extremista do que a minha.
Esse amigo será o "mind". Ele tem uma frase interessante. Vejam.: "Não há outro caminho pelo qual eu possa passar, por isso, eu caminho esse".
Posso dizer que ele tem um Q a mais sobre gosto. Rock, Jogos eletrônicos, visão nada religiosa, apenas científica, apesar de acreditar em espírito presente. Os Egípcios acreditavam que os gatos eram os guardiões do portal que separa a terra dos vivos da terra dos mortos. Uma opinião a ser considerada, devido ao seu conteúdo. E volto ao assunto de antes. A pessoa certa. Uma procura tão intensa que pode levar alguns minutos como pode levar toda uma vida. Essa é a vida em que seguimos e praticamos hoje.
O que dizer sobre como encontrar a pessoa que gostamos verdadeiramente? Simples. pensem com a sua razão e bom senso. Você tem um dos maiores dons do reino animal: você tem o dom da razão. Use-o, mas com sabedoria. Aquele que pensa com o coração, é enganado pela mente. E o que pensa apenas com o cérebro, perde a parte mais gostosa de viver. (nem preciso dizer que é amar, né!). Cabe a apenas uma pessoa a dosar essas quantidades de sentimento e razão que nos cercam a cada metro quadrado de vida. Talvez eu esteja exagerando aqui, mas nada do que disse tem haver com alguma desilusão. Escrevo esse post puramente porque há urgência em estar vivo.
Noite Carioca ensebada
Fico aqui a ver duas menininhas frustradas das putarias inexistentes da lapa enquanto estava eu, até o presente momento, ingerindo álcool para matar mágoas. Essa é a vida. E eu ganhei uns livros. Um ganho por amigos e outros dois comprados. Começando pelos não onerosos ao meu orçamento, ganhei as melhores crônicas de Fernando Sabino. Muito bom. Ler denovo suas crônicas me fez lembrar quando eu ia aos 10~11 anos para o SESC da tijuca e ia a biblioteca para ler um pouco de Sabino, Drummond, Ruben Braga e Mario de Andrade. E é claro, sem me esquecer de mencionar de Ruy Castro, o escritor Rubro-Negro inquestionável de seu conteúdo e fanatismo pelo clube mais querido do mundo. Era boa essa época em que minha preocupação era apenas de devolver os livros na sexta feira.
Passando na Luís Barbosa, parei em um sebo de livros que me parece novo, quero dizer, recente, com livros antigos.
"As coisas boas boas da vida", de Rubem Braga. E claro, meu espelho jornalístico de existência: Nelson Rodrigues. Integrante da familia Rodrigues, escreveu contos e os batizou como "A vida como ela é". Essa familia equivale como a versão brasileira da família Kenedy. Cheia de Problemas e muito a se contar sobre histórias. Me lembram até de um fotógrafo que conheci ao trabalhar no Jornal dos Sports, o seu chiquinho.
Ele trabalhou na época de ouro do jornal, e conheceu figuras ilustres como Mario Filho (que foi dono do JS), e Nelson Rodrigues, quando ainda era estágiário, e em seguida colunista do jornal. Chiquinho contava as histórias de quando Nelson queria inspiração, ele acendia um cigarro e ai para a janela, organizar suas idéias e idealizar a sua pauta. E Mario Filho, que tinha que ser retirado do bar a esquina da de seu escritório, por estar bebendo conhaque a níveis catastróficos para o fígado. Sempre havia uma mulher que fazia tal trabalho sujo, e ei de perguntar mais ao chiquinho sobre quem era esta mulher.
Essas São histórias de um estagiário que nada tinha a fazer, ou que evitava o que fazer, e ficava zanzando pela redação e parava no acervo fotográfico vendo fotos de jogos que aconteceram a 50 anos atrás enquanto houvia as histórias de quem viveu muitos anos a ver tais fatos. A página Show de Bola existe até hoje. Ao escrevê-la, aprendi a sintetizar matérias frias, o que me deu grande conteúdo histórico. Triste é saber que ela está abandonada pelas pessoas que deveriam mantê-la no mais alto padrão a todo custo, já que um acervo de mais de 50 anos de registros e imagens não deveria apenas existir para criar poeira. Lastimável tal fato. Queria eu ter acesso livre as imagens novamente. O JS tëm algo de valor inestimável que é administrado por leigos que não sabem o que compraram. E a noite carioca frustrada? como acabou?
Simples, apenas mais uma noite a esmo que passei bebendo, vendo gente estranha e decidi abrir o pc para fazer mais um post. E ca estou.
quarta-feira, 13 de maio de 2009
PASTELADA IDEOLÓGICA - Parte 1
Pois, é. Eu estou devendo esse post há um mês aproximadamente. Muito trabalho na faculdade e sodomias profissionais me fizeram sumir em relação ao blog e minha vida (Kurt Cobain MODE: ON). Estou de volta, e com uma série de sintomas em relação a tal experiência. Consegui achar um sentimento que unisse as palavras “Brutais” e Catatônicas”. Os diabos de trabalhos que fiz nesse meio tempo fizeram que o RRuivo fosse dilacerado psicologicamente. Ou como se transformasse toda uma enciclopédia de conhecimentos em um fulo verbete, surrado, sujo e moído. Ouvi inúmeras vezes a L.C.D.B. (Lavagem cerebral do Dwarff Boss). Para quem não o conhece, essas são as palavras dele: BACKOFFICE! BACKOFFICE! BACKOFFICE! BACKOFFICEEEEE!
Interlúdio: "Eu estou bem! As paredes estão distantes. Estou bem, ninguém vai me agredir. Você é um mau duende, seu bastardo. Imundo e anão".
-...
É... ô Fase! (Inspired in Rob Gordon)
É nesse momento de desespero que a mãe dá a luz, o marido fuma que nem um inveterado, o Bandido se esconde e a policia atira pra todos os lados. E eu? O que eu faço? Fudeu!
Assim, neste estado, só tenho uma coisa a dizer em prol da minha sanidade mental:
-"Amigo Pomposo", vamos para a Tasca (By Ed)?
-Okei, ele respondeu, ainda com medo de mim.
-Respondi okei e comecei a respirar ar puro e limpo pelas ruas do largo do machado. Começamos a se comunicar, sem assuntos coesos ou polidos, sem mugs ou querys. E lá fui em direção ao meu santo Graal aconcretado, que fica Em laranjeiras, na Rua Alice.
Cheguei antes do de costume, próximo das 19hrs e logo pedi um chopp escuro. Nem vi a falta do garçom que de costume nos serve, e logo a sede pela vida justificou o pedido maltado. No seu lugar, uma carranca de gravatinha nos fala, no seu estado mais puro de mogno esmaltado: Vai querer o quê? A fala me tirou daquele tempo e me jogou em algum lugar do passado, não distante mas, passado. Num dia desses, eu estava indo com o amigo pomposo para a mesma Tasca e deparei com um pasteleiro maluco. O cheiro da massa fritando ao óleo era demais para eu passar direto, ainda mais para o pomposo, que franzia a testa lambendo os beiços. Logo senti o delicadoaroma de garapa no ar.
Pomposo Says:
-Hum, onde tem garapa tem PASTEL DE QUEIJO!
E respondi:
-Tem sim. Vamos comer.
Rápido e objetivo. Na hora certa ele sempre acerta. Mas algo me incomodava. O pessoal estava em uma máquina com rodas, quase uma Kombi, mas com formato de balcão-fritador. Mais parecido com um Megazord dos Power Rangers construído no programa guerra das máquinas. (vejam no Discovery Channel)
Duas Meninas ficavam no caixa, com aventais surrados e sujos - ali seria o estômago da criatura, onde entrava o alimento de tal criatura: o dinheiro! Maldito monstro capitalista. Aventais muito surrados e sujos. Ao lado, um paraíba socava cana pra dentro do Megazord pasteleiro, que cuspia garapa por outro duto, ao mesmo tempo em que grunhia com tons de sofrimento, provavelmente pela delicadeza irracional do nordestino.
Logo a nossa frente, um casal pede um pastel mas esquece de falar do recheio e, graças a este fato, descobri o que é um ser Neanderthal, ou seja, um paraíba das cavernas.
Happy Couple:
- Oi, me vê um pastel!
Neandethal:
- De quê? Carne ou queijo?
Happy Couple:
- Não sei...
(Pensamento passivodo RRuivo MODE:ON) Pelo amor de deus! Como se pode sentir fome, pedir um pastel e não decidir qual deve escolher! Olha a porra da fila, seu viado!
Happy Corno:
- Querida, não sei qual devo pedir. O de carne ou o de Queijo?
Happy Bitch:
- Eu quero o de Queijo. E você?
Happy Corno:
- Acho que quero o de carne...
(Caralho, que puta viado esse hein! Mas calma, agora preciso me controlar. Um, dois, três... Pronto. Estou mais tranquilo.)
Olhei ao redor e vi tudo que havia no lugar, na tentativa de me acalmar. Vi uma galeria feminina, de lingerie, aonde um locutor na entrada anunciava uma bicicleta aro 26 em sorteio, para quem comprasse naquele lugar. Me trouxe dúvidas. Aonde diabos se venderia pastel ao ladode uma penca de lojas de lingerie feminina? Resolvi assistir o impasse do casal. Voltei a si, e ao pastel que estava na minha frente. O amigo pomposo nada disse, mas, notei que seu semblante exprimia a idéia de esbofetear o amnésico senhor á nossa frente. E parecia faltar pouco.
Happy Corno:
- ... querida, você de carne e eu, de carne também...
Happy Bitch:
- Olha aquela calça de lycra! Ta muito barato aqui, vamos ver.
A essa altura, o pasteleiro fritador estava em seu momento culminante de sua profissão: com uma espátula a mão, umbigo no fogareiro e com o óleo a 500 graus no tacho. Seus olhos estavam vermelhos e sua pele reluzia de tanto óleo que havia nele. Ele logo se manifestaria, eu pressupus em relação a sua aparente etnia nordestina. Não deu outra:
Pasteleiro Neanderthal:
- Dois de carne né amigo?
Happy Corno:
- Sim, e...
- Plááa. shhhshshshshhhhhhhhhh!Plááa. shhhshhhhhhhh! (duas porradas de massa caem no óleo escaldante).
Pasteleiro Neanderthal:
- Vai querer o quê pra beber?
Happy Corno:
- Mas eu acho que queria o de queijo.
Pasteleiro Neanderthal:
>>>>> - O QUÊ?DE QUEIJO?!
Agora Corno Acuado:
- Talvez... (abaixa o som da voz)...desculpa...
Pois é, quase me convenci que era apenas uma pastelaria móvel, mas era de fato um Megazord-ferrovelho. E acabara de encontrar um órgão importante da criatura que queimava e grunhia sem parar: O seu centro Nervoso.
Ele é o centro Nervoso! Aquele paraíba era o que provavelmente alertaria a criatura sobre perigos e afins. Parte da criatura encarnada em um cidadão, num formato quase que simbiótico, com sua espátula e óleo flamejante.
A mulher puxa o marido-pastel e aponta mais uma vez para o calabouço cor-de-rosa, o que irrita ainda mais a criatura.
Para a sorte do marido, uma pessoa desistiu do seu pedido e deixou o lugar. O Centro logo se mostrou que era mais que isso, que era o cérebro também.
- QUEM PEDIU PASTEL DE QUEIJO! QUEM FOI! ANDA!
O rapaz fitou o momento e correu para pegar, mas, ao chegar à frente do centro, abaixou a cabeça e disfarçou, pegando umas moedas da carteira, em posição respeitosa.
- (Falando baixo) Eu quero esse. Desculpa. Eu quero esse...
-PASTEL DE QUEIJO!DE QUEIJO! QUEM PEDIU! ANDA! QUEM PEDIU ESSA MERDA!
-Eu... quero... ai...desculpa...
-TOMA! PEGA LOGO!
Notei que o tacho, nesse momento, respingava várias gotas de óleo no NERVOUS e, que ele piscava os olhos cada vez que o tacho estalava em gordura. O rapaz submisso nada mais falou e abaixou mais a cabeça, mexendo em sua carteira atrás de moedas. Era óbvio que ele estava sem graça. E isso acabou deixando as coisas ainda mais complicadas:
-VAI COMER ISSO OU VAI LEVAR ESTA MERDA PRA CASA! Respondeu Rasgadamente Nervhous - o Nheanderthal.
-Vou... comer... isso... Erhh...desculpa...
Nervous joga o pastel num punhado de guardanapos e abre a mão do submisso, dando, literalmente, uma PASTELADA na mão do acuado rapaz: TOMA! E PRA BEBER?
-A mulher responde: Eu quero uma coca-col...
-SÓ TEM GARAPA E GUARAVITA! VAI BEBER O QUÊ?
-Mas eu quero Coc... (o marido, com medo da situação, interrompe a mulher): Mais nada não. Obrigado e Desculpa.
-Eu estava com um pastel flamejante nas mãos e rindo, ao invés de comer ou pedir uma garapa, enquanto o amigo pomposo estava a se matar de rir. Inédito em todos os Blogs e afins.
Continua aqui
sexta-feira, 8 de maio de 2009
Luz, Câmera: eu não sou eletricista…
25 Março 2009
Bom, mais um dia de trabalho e fico aqui, sentado no laboratório de informática escrevendo pro blog, mesmo tendo a aula rolando no andar de cima, mas tudo bem.
Estou tentando refletir sobre o psicodélico dia de hoje, onde o John me encheu de tarefas só porque falei que tinha um pequeno tempo livre. Para quem não sabe, o John é uma espécie de chefe, eleito pelo meu chefe, o dwarff boss é a pessoa que mais pronunciou a profecia do business. Ele já falou umas 15.000.000.000… de vezes sobre o BackOffice. BackOffice isso, BackOffice aquilo, e depois que emana uma vez só sossega quando você pede arrego. Eu não peço, falo logo que ta na hora da faculdade (Gaiato MODE: ON), e meto o pé.
Dwarff Boss em sua posição de anão febril
O John me pediu pra cotar, por email, o que precisaria de material para que os computadores não “queimassem” mais. A primeira idéia que tive foi sensata, mas só essa. Logo gerei em meu vasto banco de dados uma lista com o que seria usado em tal serviço. Eis a lista:
1 – Contratar um pai de santo para fechar o corpo de cada um dos computadores (geralmente 300 reais é até barato se você pensar em pagar para um deles lhe prometer que, a partir daí, nunca mais acontecerá algo de mal com você. Partindo deste raciocínio, seria o melhor a se fazer nos computadores, apesar de ser contra os meus princípios).
2 – Contratar um técnico de informática português. Assim, ele faria com que cada gabinete tivesse o seu próprio aquário, para que o fogo nunca alcance os valiosos pc’s. Esta sim é uma solução muito bem pensada, além de ser um ótimo sistema corta-fogo.
3 – Contratar uma equipe dos bombeiros e fazer um plantão com escada magirus e mangueira no escritório. Assim, quando o fogo começasse, o red warrior ligava a mangueira e dava uma porrada d’água, na pressão, mirando no peito do operador. (Tropa de Elite MODE: ON)
4 – Pendurar um lembrete nas salas dizendo: “Não digite no teclado na velocidade da luz”. Particularmente, acho mais atrativa esta opção, além de ser sensata.
5 – Trocar toda a fiação do bairro a procura de gatos, emendas e pontos sem encapamentos. Seria doloroso, mas é muito eficiente. Afinal, “alguém tem que se foder” – sábio desconhecido.
John surge com uma pergunta/resposta:
-Será que se eu trocar o benjamim por outro mais grosso ficaria melhor?
-Não. Você está defecando pela boca, meu caro amigo. Respondi rasgadamente.
-E se eu colocasse o filtro de linha velho no lugar do benjamim, resolveria o problema de todos? Indagou mais uma vez.
-Acho que não é por aí.
-Então vamos colocar o filtro de linha velho porque a bitola do fio parece ser a maior que tem. Você não acha?
-John, eu não tenho esta resposta.
-Mas como você não tem? Refutou o algoz trabalhador.
-Bom, eu não sei por que eu não sou eletricista – respondi.
-Mas, não vai dar certo?
-Não sei… NÃO SOU ELETRICISTA!
A partir daí o diálogo começou a ser mais pesado, difícil de responder. Eu que conheço e falo umas mil palavras diferentes por dia estava sem uma nova resposta para o enigma energético. E John, defendendo os ideais marketeiros se fechou, perdendo o foco dos olhos, levando a mão ao queixo, abaixou a cabeça e começou a refletir na tentativa de solucionar a incógnita subliminar.
De repente, o sol parou de brilhar. E a sala escureceu. Todos foram sumindo, menos ele. Pensativo, concentrado, focado a fundo, quase se tornando o epicentro de um colapso galáctico, como o do filme 2001: uma odisséia no espaço. Sua face muda, agora confiante, Ergue o pescoço e olha ao longínquo. Tudo treme. Eis que surge um lampejo do céu e das trevas ruge imponente:
-Eu tenho a resposta! (HE-MAN MODE: ON)
Sensacional! Ainda nem falou da solução e já conseguira a atenção de todos no planeta.
-”A resposta é que não importa quantos benjamins eu coloque ali, nada irá mudar”.
Um som tenebroso de estupidez truculenta surge em segundos.
-MAX, você resolve isso em quanto tempo?30 minutos?
-POUURRRRRRRRRA! Tu tá de sacanagem, não tá?
-Te vejo em 30 minutos…
Corre, Corre Curió!!! Pra comer algodão Doce!!!
23 Março 2009
Pois é! Mais um dia escrevendo aqui para eu aprimorar mais um pouco do meu estilo. Fácil seria se eu não estivesse fazendo nada para ninguém (Trabalho pra cacete Modo: ON). Agora estou espremendo as horas do meu dia para ter algum momento de lazer. Como estou sempre no trabalho e logo saio em direção a Faculdade, me sobra uma hora, aproximadamente uma hora (18hrs em ponto eu meto o pé do trabalho Mode: ON) para eu fazer o que eu quiser. Hoje, escolhi escrever para o meu blog, que está pífio em comparação aos demais.
Bom, hoje eu vou a Tasca do Edgar (do ED) e vou encontrar o Jeferson, o cara mais brilhante que eu já conheci pra falar merda. Com cervejas e pastéis, ainda sobra tempo pra falar dos outros e de nós também.
Vamos falar um pouco das figuras que estão a minha volta: Trabalho com o Jeferson, por exemplo. Ele é o Joseph Climbert da perseverança atual. De manhã, ele digere emails esquizofrênicos de clientes querendo saber da porra das encomendas. Elas nunca chegam! Começo a pensar que os correios conspiram contra nós. Toda vez que alguém escreve o que sente, acaba descrevendo coisas que você nem imagina, mas eu já li. Um dos últimos disse em um email: “Gostaria de saber pro que não vendem a camisa do quarentinha do Botafogo. Logo ele que é o meu ídolo não encontro uma pra eu vestir tal manto sagrado”. Isso vem da época em que se amarrava cachorro com linguiça (Nova regra ortográfica Mode: ON).
Tudo bem, ele fez história no clube, mas, não é por isso que se deve escrever pra qualquer empresa pedindo pra fabricar a camisa do cara X. Enfim, esse é o começo do dia. Na verdade, o dia começa depois de fumar um cigarro lá na varanda do trabalho após eu comer uns 5 pães com requeijão light da Danúbio (saudável MODE: ON).
E vida que segue como diriam alguns ou sigam-me os bons, como diria o mestre. Recebendo tarefas até o talo só se pode fazer uma coisa no fim do dia: Ir à Tasca. Lá você pode ver os gringos, a galera que sai do trabalho e o Ed usando as genuínas “Sandálias Espartanas”. Lembrei hoje de um amigo que não revelarei o nome, mas, ele tinha uma característica única de Malhar apenas um dos lados do corpo. E o que tem haver falar de Sandálias Espartanas com isso? Bom, lembrei de um guerreiro que era corcunda, mas queria lutar no filme 300 e acabou traindo os espartanos por não ter sido considerado apto para lutar pelo exército local. Posso assim dizer que meu amigo era bizarro jogando bola, já que ele só corria quando fazia curva pra direita.
Essas idéias soltas são para esquentar mais tarde na tasca do ED. Bom, sobraram alguns minutos para eu fazer um desfecho para o texto e subir que tem aula (Saco cheio Mode: ON).
Acho que com alguns chopps a mais eu posso desenvolver um texto mais Coeso (Chefe Mode: ON), mais polido (Catatônico MODE: ON). Pois é, achei que tinha mais tempo, mas o dever me chama, e a cachaça também.
Fecho com uma frase um tanto quanto peculiar de um amigo que só fala coisas cultas: “Se percevejo fede, por que seu cu não voa?” …
Pois ééééééé…