sexta-feira, 27 de novembro de 2009

RUN LOUCOS, RUN!

Fujam! Essa é a palavra de ordem, ou de desespero. Dia desses estava eu assistindo a aulas de psitrancelogia (psicologia) e me deparei com uma vontade animal de soltar um berro na cara da professora. Não sei o porquê, mas a vontade era gritante. Levantei, andei na direção certa pra fazer besteira e ai sim... ... passei batido e sai da sala.
Vocês podem pensar que isso não é normal mas, todos o fazem nesta mesma aula. Menos os desprovidos de pernas e os que já dormiram em sala. Esses ai ficam.
Então fui a cantina comer algo morto, porém quente e lá estavam alguns da minha sala executando a mesma tarefa que eu. Nada. Pedi uma salgado:

-Não temos este.

-Me dá um Joelho de Porco então.

-Acabou.

-Tem pepino?

-Tem.

-Então enfia no cú e faz uma porra de pizza!

-É pra já.

Não entendi o sarcasmo, mas aceitaria a pizza, mesmo zuada. Volto aos amigos, sentados todos numa mesa, comendo nada e falando muito. Comportamento natural dos falastrões. Fiquei ali e mandei um oi com um sorriso amarelo, porém simpático.
Cheguei para falar merda e assim que consegui, ou vi a seguinte frase:

-Po, tem um sítio legal lá na casa do meu tio. Maneiro. E tem uma cachoeira lá no topo do vale, dentro de uma fazenda. E pode entrar.

Interlúdio: Hum, que belo assunto para comentar após sair de sala com a exímia cara-de-eucalipto.

-É maneiro! Lugar legalzinho. Só tem que passar por uma galerinha mal encarada que dá tiros de sal em quem passar.

Porra! Tiros de Sal!? Aonde deve ser isso?

-E lá a cahoeira é boa.

Tive surtos de tosse por causa do ketchup na pizza. Ele vinha com pimenta extra carcamano. E lá estava eu. Todos a me olhar e eu, tinha apenas um singelo garfo de plástico para amedrontar que me desafiasse. Que merda.

Continua se eu quiser.

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