25 Março 2009
Bom, mais um dia de trabalho e fico aqui, sentado no laboratório de informática escrevendo pro blog, mesmo tendo a aula rolando no andar de cima, mas tudo bem.
Estou tentando refletir sobre o psicodélico dia de hoje, onde o John me encheu de tarefas só porque falei que tinha um pequeno tempo livre. Para quem não sabe, o John é uma espécie de chefe, eleito pelo meu chefe, o dwarff boss é a pessoa que mais pronunciou a profecia do business. Ele já falou umas 15.000.000.000… de vezes sobre o BackOffice. BackOffice isso, BackOffice aquilo, e depois que emana uma vez só sossega quando você pede arrego. Eu não peço, falo logo que ta na hora da faculdade (Gaiato MODE: ON), e meto o pé.
Dwarff Boss em sua posição de anão febril
O John me pediu pra cotar, por email, o que precisaria de material para que os computadores não “queimassem” mais. A primeira idéia que tive foi sensata, mas só essa. Logo gerei em meu vasto banco de dados uma lista com o que seria usado em tal serviço. Eis a lista:
1 – Contratar um pai de santo para fechar o corpo de cada um dos computadores (geralmente 300 reais é até barato se você pensar em pagar para um deles lhe prometer que, a partir daí, nunca mais acontecerá algo de mal com você. Partindo deste raciocínio, seria o melhor a se fazer nos computadores, apesar de ser contra os meus princípios).
2 – Contratar um técnico de informática português. Assim, ele faria com que cada gabinete tivesse o seu próprio aquário, para que o fogo nunca alcance os valiosos pc’s. Esta sim é uma solução muito bem pensada, além de ser um ótimo sistema corta-fogo.
3 – Contratar uma equipe dos bombeiros e fazer um plantão com escada magirus e mangueira no escritório. Assim, quando o fogo começasse, o red warrior ligava a mangueira e dava uma porrada d’água, na pressão, mirando no peito do operador. (Tropa de Elite MODE: ON)
4 – Pendurar um lembrete nas salas dizendo: “Não digite no teclado na velocidade da luz”. Particularmente, acho mais atrativa esta opção, além de ser sensata.
5 – Trocar toda a fiação do bairro a procura de gatos, emendas e pontos sem encapamentos. Seria doloroso, mas é muito eficiente. Afinal, “alguém tem que se foder” – sábio desconhecido.
John surge com uma pergunta/resposta:
-Será que se eu trocar o benjamim por outro mais grosso ficaria melhor?
-Não. Você está defecando pela boca, meu caro amigo. Respondi rasgadamente.
-E se eu colocasse o filtro de linha velho no lugar do benjamim, resolveria o problema de todos? Indagou mais uma vez.
-Acho que não é por aí.
-Então vamos colocar o filtro de linha velho porque a bitola do fio parece ser a maior que tem. Você não acha?
-John, eu não tenho esta resposta.
-Mas como você não tem? Refutou o algoz trabalhador.
-Bom, eu não sei por que eu não sou eletricista – respondi.
-Mas, não vai dar certo?
-Não sei… NÃO SOU ELETRICISTA!
A partir daí o diálogo começou a ser mais pesado, difícil de responder. Eu que conheço e falo umas mil palavras diferentes por dia estava sem uma nova resposta para o enigma energético. E John, defendendo os ideais marketeiros se fechou, perdendo o foco dos olhos, levando a mão ao queixo, abaixou a cabeça e começou a refletir na tentativa de solucionar a incógnita subliminar.
De repente, o sol parou de brilhar. E a sala escureceu. Todos foram sumindo, menos ele. Pensativo, concentrado, focado a fundo, quase se tornando o epicentro de um colapso galáctico, como o do filme 2001: uma odisséia no espaço. Sua face muda, agora confiante, Ergue o pescoço e olha ao longínquo. Tudo treme. Eis que surge um lampejo do céu e das trevas ruge imponente:
-Eu tenho a resposta! (HE-MAN MODE: ON)
Sensacional! Ainda nem falou da solução e já conseguira a atenção de todos no planeta.
-”A resposta é que não importa quantos benjamins eu coloque ali, nada irá mudar”.
Um som tenebroso de estupidez truculenta surge em segundos.
-MAX, você resolve isso em quanto tempo?30 minutos?
-POUURRRRRRRRRA! Tu tá de sacanagem, não tá?
-Te vejo em 30 minutos…
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