quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Relatório de primeiro semestre 2011


Bom, aqui estou para revelar, ou tentar, a minha atual situação de vida. O profissional vai bem, com muito trabalho e realizações diversas. Estou mais próximo da meta Dívida zero do que estive antes. Agora é só manter. Creio que em Dezembro estarei no verde de novo. Já o pessoal... Esse vai mal. Sinto a falta de um abraço que me deixa saudades de um tempo que eu tinha um porto seguro para me receber. Porto esse que não raramente me amparava antes mesmo de eu chegar a ele.

Sinto saudades daquele sentimento de amor e afeto que um dia eu tive. E bato palma aos prantos para aqueles que usam os provérbios mais marcantes como: 1) Quem avisa amigo é. Esse é o top dos 5 mais usados conselhos para RRuivo. Estou refletindo minhas atitudes há bastante tempo. Talvez demais, talvez de menos. Eu poderia até resumir todo esse texto com uma foto, assim como dizem que 2)Uma imagem vale mais do que mil palavras. E vale mesmo. Vale tanto que através de uma recém criada (e não antes conhecida por mim) me trouxe de volta ao marco zero da minha situação emocional.

Senti um frio na espinha ao escrever essa frase. E terminei triste porque aquilo que eu não queria enxergar acabei de ver, 3) Com esses olhos que a terra há de comer. Quase senti o prazer de me dilacerar todo com aquele jogo de imagens, que aparentemente parece me derrubar por completo. Um simples beijo que me trouxe de volta ao primeiro, que deu gosto por mais de um ano, e agora volta o sabor aos lábios daquele que está mais distante hoje.

Sinto que cravaram kriptonita no meu peito. Assim acredito pois, quero que seja isso e não a outra hipótese.
A outra? Bem, a outra seria câncer mesmo. Tenho um assunto tão mal resolvido que está pra me matar, literalmente. Assim como um fantasma que fala ao vivo e é ignorado. A meu ver, eu me tornei um fantasma para uma outra pessoa. Pessoa esta que me deu bons momentos que hoje eu posso chamar de vida.

Me sinto como um adolescente, porém reflito como um adulto, o que me leva a crer que estou pirando.
Não há graça no que digo, nem há solução agora para o que penso. Mas imagino que de fantasma eu não tenho nada, pois existo. Tenho notado que pouco a pouco não me encontro em lugares que antes me fazia presente.

Eu quero apenas um abraço forte, e olhar nos olhos da felicidade mais uma vez. Mesmo que em seguida venha a apunhalada de um samurai. Aquela em que segundo o Bushidô, o samurai deve lhe tirar a vida para morrer com sua honra. Ou em português claro, olhar para ela nos olhos e depois ouvir um adeus.