O medo fez morada na minha mente. Será que fiz merda quando bêbado e solteiro? Hum, tenho certeza que não. Acho que vou ter que cortar o culhão, ihhhh, tenso. Pensamentos de um sujeito campestre, muito porém, urbanóide.
Volto a si e me retiro da sala do mictório. Lavo as mãos antes de sair e penso no que se trata. Melhor que pensar é se consultar. Os búzios não disseram nada. O horóscopo do site Ego só sabia dizer o texto abaixo:
502 Bad Gateway
The server returned an invalid or incomplete response.Senti calafrios.
Comecei a pensar do meu histórico higiênico e em uma possível orgia satânica. De Cabo a rabo eliminei um a um. Assim acretito eu, rélis mortal que urra enquanto urina no mictório da empresa. Mas eu estava a caminho das consultas, e fui para a UPA.
Chegando lá (ops, na tijuca), fui rapidamente atendido por um cabo dos bombeiros. seu nome era cabo Carla. hummmmmm.... e que cabo. Aliás, esse cabo tava mais pra melões com ostra. Um prato exêntrico, porém fascinante. e se fez o diálogo:
-Seu nome?
-Boa tarde.
-Seu nome?
-Boa tarde[2]
-Boa, seu nome?
-RRuivo.
-Identidade?
-rafaelsruivo@hotmail.com, aqui é a UPA?
-Seu documento.
-Está doendo quando urino, minha filha. Pode ser?
-Hum, sei. Me da a sua identidade.
-Te empresto. Tó.
-E qual o seu problema?
-Sinto dores.
-Aonde?
-No corpo.
-Que corpo?
-O meu.
-Seu corpo?Em que parte?
-Na carne.
-Que carne?
-Do músculo.
-Que Músculo?
Aí, parti pro Animal Mode:ON
-Ô Caralho!
-...
De repente, todo o ambulatório estava me olhando. Vi que dissera algo errado, no local errado e no momento errado. Merda, virou circo.
Cabo carla me olhou com desprezo e fitou minhas calças. Algo que tiraria de letra em outras situações mas dessa vez foi constrangedor. Me resumi a falar que dói quando urino e pedi gentilmente para aguardar nos bancos ao lado. O silêncio dominou o recinto em seguida.
Apesar da falácia a que me propus, fui bem atendido e em tempo curto. Apenas aguardei trinta minutos, o que é pouco em médias de atendimento em emergências dos ambulatórios cariocas.
Tão logo RRuivo foi anunciado por uma máquina fantástica, que exibe em letras garrafais o meu nome, usando-se de fonte Arial Black tamanho 42 na cor vermelho. E digo mais: muito apreciei que a fantástica máquina fala! E disse o meu nome! Como? Se nem fomos apresentados? Mistérios.
Fui a uma sala onde se encontrava outra pessoa da famosa falange dos bombeiros. Se identificou como Tenente Solange, e tinha olhos azuis. Fiquei satisfeito com o serviço prestado pelo governo. Mas algo estava estranho. Como pode uma mulher, loira, de vinte e poucos anos aceitar um pobre paciente civil, com dores no pipí sem haver algum constrangimento. Logo vi que o mar de flores se tornaria uma furada. E a idéia de uma doutora bonita me atender logo se fez tornar em um ato constrangedor, onde eu teria de apresentar o meu orgão a sua pessoa.
Ela perguntou:
-O que você sente?
-Eu sinto dores ao urinar.
-Sim. Tomou algum remédio ultimamente?
-Não a não ser coca-cola.
-Coca-cola?
-Ahan. Enfim, wharever.
-Tira a calça.
-O quê?
-Me mostra o seu pênis.
Essa cena sempre acontece nos mais toscos dos filmes pornôs que você encontra por ai. A internet é doentia e pornográfica graças aos insanos roteiristas que perderam a libido com atos sexuais simples. E logo fiquei vermelho. No rosto, é claro.
-Está com vergonha? Anda vem cá, me mostra o seu pênis.
Fiquei sem palavras e logo se fez o suor na minha testa. Algo simples como a ida ao médico virou um bicho d esete cabeças. Se fosse um puto qualquer, já teria lançado mão de uma bronha na frente da doutora, que é uma beleza de se admirar.
Mas fui criado em família e com valores, cujo quais seguia a risca, sem rusga. Então disse a ela:
-Não seria melhor fazer uma coleta de material para uma melhor análise? - sugeri.
-Muito bem, então leve esse pedido na hipodermia e faça uma coleta de urina. e pode levantar as calças.
-Ufa, me livrei de uma situação constrangedora. Posso continuar com minha enferma experiência ainda com dignidade.
E tão logo fui a hipordemia conquistar um frasco de coleta e me encaminhei ao banheiro.
Só um detalhe: o banheiro não tinha trinco, e a porta ficava bem de frente para as cadeiras de espera, que calculo eu ser entorno de umas 50 cadeiras.
Logo me preocupei mais com o segurar do frasco e abaixei a calça e cueca, ficando com parte da bunda branca de fora. Algo que seria normal, contanto que nenhum animal abrisse a porta atrás de mim, e me fizesse mostrar minhas nádegas a parte da população tijucana. Lastimável.
-Opa, desculpa ai amigo, espero acabar.
-Merda (murmurinho).
Terminei minha experiência desonrosa e ridícula, subi a calça e tentei recompor algum da minha dignidade.
Levei o frasco a hipodermia, aguardei o laudo e levei par a Tenente Médica. Ela olhou os exames e logo deu o laudo: Sem infecção urinária. Logo imaginei que castração não seria mais necessário e que ainda poderia mijar em pé. Bastava apenas resolver o caso da dor ao urinar.
A tenente informa que eu estou com pedras nos rins, e que a dor é causada pelos fragmentos que percorrem a uretra, (aquele canudinho que vai da bexiga até a ponta do piupiu). Perguntei se isso é perigoso e ela respondeu que não. Disse apenas para eu tomar bastante líquido e evitar de comer sementes de tomate, que auxilíam a produção das pedras.
Voltei para a casa, com uma receita de analgésico para dores e parte da experiência traumática das nádegas.
Fim de carreira. Hoje, estou ainda com o mesmo problema e acho que devo ter que fazer uma remoção das pedras por cirurgia.
Que Fase!
-...
De repente, todo o ambulatório estava me olhando. Vi que dissera algo errado, no local errado e no momento errado. Merda, virou circo.
Cabo carla me olhou com desprezo e fitou minhas calças. Algo que tiraria de letra em outras situações mas dessa vez foi constrangedor. Me resumi a falar que dói quando urino e pedi gentilmente para aguardar nos bancos ao lado. O silêncio dominou o recinto em seguida.
Apesar da falácia a que me propus, fui bem atendido e em tempo curto. Apenas aguardei trinta minutos, o que é pouco em médias de atendimento em emergências dos ambulatórios cariocas.
Tão logo RRuivo foi anunciado por uma máquina fantástica, que exibe em letras garrafais o meu nome, usando-se de fonte Arial Black tamanho 42 na cor vermelho. E digo mais: muito apreciei que a fantástica máquina fala! E disse o meu nome! Como? Se nem fomos apresentados? Mistérios.
Fui a uma sala onde se encontrava outra pessoa da famosa falange dos bombeiros. Se identificou como Tenente Solange, e tinha olhos azuis. Fiquei satisfeito com o serviço prestado pelo governo. Mas algo estava estranho. Como pode uma mulher, loira, de vinte e poucos anos aceitar um pobre paciente civil, com dores no pipí sem haver algum constrangimento. Logo vi que o mar de flores se tornaria uma furada. E a idéia de uma doutora bonita me atender logo se fez tornar em um ato constrangedor, onde eu teria de apresentar o meu orgão a sua pessoa.
Ela perguntou:
-O que você sente?
-Eu sinto dores ao urinar.
-Sim. Tomou algum remédio ultimamente?
-Não a não ser coca-cola.
-Coca-cola?
-Ahan. Enfim, wharever.
-Tira a calça.
-O quê?
-Me mostra o seu pênis.
Essa cena sempre acontece nos mais toscos dos filmes pornôs que você encontra por ai. A internet é doentia e pornográfica graças aos insanos roteiristas que perderam a libido com atos sexuais simples. E logo fiquei vermelho. No rosto, é claro.
-Está com vergonha? Anda vem cá, me mostra o seu pênis.
Fiquei sem palavras e logo se fez o suor na minha testa. Algo simples como a ida ao médico virou um bicho d esete cabeças. Se fosse um puto qualquer, já teria lançado mão de uma bronha na frente da doutora, que é uma beleza de se admirar.
Mas fui criado em família e com valores, cujo quais seguia a risca, sem rusga. Então disse a ela:
-Não seria melhor fazer uma coleta de material para uma melhor análise? - sugeri.
-Muito bem, então leve esse pedido na hipodermia e faça uma coleta de urina. e pode levantar as calças.
-Ufa, me livrei de uma situação constrangedora. Posso continuar com minha enferma experiência ainda com dignidade.
E tão logo fui a hipordemia conquistar um frasco de coleta e me encaminhei ao banheiro.
Só um detalhe: o banheiro não tinha trinco, e a porta ficava bem de frente para as cadeiras de espera, que calculo eu ser entorno de umas 50 cadeiras.
Logo me preocupei mais com o segurar do frasco e abaixei a calça e cueca, ficando com parte da bunda branca de fora. Algo que seria normal, contanto que nenhum animal abrisse a porta atrás de mim, e me fizesse mostrar minhas nádegas a parte da população tijucana. Lastimável.
-Opa, desculpa ai amigo, espero acabar.
-Merda (murmurinho).
Terminei minha experiência desonrosa e ridícula, subi a calça e tentei recompor algum da minha dignidade.
Levei o frasco a hipodermia, aguardei o laudo e levei par a Tenente Médica. Ela olhou os exames e logo deu o laudo: Sem infecção urinária. Logo imaginei que castração não seria mais necessário e que ainda poderia mijar em pé. Bastava apenas resolver o caso da dor ao urinar.
A tenente informa que eu estou com pedras nos rins, e que a dor é causada pelos fragmentos que percorrem a uretra, (aquele canudinho que vai da bexiga até a ponta do piupiu). Perguntei se isso é perigoso e ela respondeu que não. Disse apenas para eu tomar bastante líquido e evitar de comer sementes de tomate, que auxilíam a produção das pedras.
Voltei para a casa, com uma receita de analgésico para dores e parte da experiência traumática das nádegas.
Fim de carreira. Hoje, estou ainda com o mesmo problema e acho que devo ter que fazer uma remoção das pedras por cirurgia.
Que Fase!
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